quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

O amigo do Namorado

Certo, essa história não é minha mas me fez rir muito.

Meu namorado e eu estávamos viajando juntos. Paramos em um restaurante e ficamos conversando, até que fui pedir uma cerveja. O garçom se animou e perguntou se eu gostava de suco de tomate, porque se fosse o caso, ele colocaria na minha próxima pedida. Eu neguei educadamente quando aparentemente essa parte da conversa serve de gatilho e meu namorado começa:
- Sabe quando eu fui escalar? (uma viagem que ele fez antes de nos conhecermos, com os amigos para Costa Rica)
Eu aceno com a cabeça interessada.
- Então, o fulano foi pedir uma cerveja, aí ele voltou e sentou na mesa, esperando. Deu um tempo e o garçom voltou com um copo avermelhado. O fulano foi beber um gole e descobriu que era cerveja com suco de tomate, limão e mais umas coisas. Aí ele reclamou para o garçom dizendo que tinha pedido cerveja normal, o cara disse que não, aí ele disse 'eu falei que queria una cerveja muy relada' aí o garçom 'si, si, mirrelada' (michelada) e apontou para o copo.
Eu ri muito, imaginando a cena. Isso de achar que no portunhol resolve tudo é quase fábula... Meu namorado disse que o fulano passou o resto da viagem se recusando a falar em espanhol, ele falava em português mesmo e quando a compreensão estava difícil recorria para linguagem corporal com mímicas e variantes. Lição aprendida, talvez? Deve ter sido mais cômico ainda!

Nota para os leitores: para pedir uma cerveja gelada em espanhol, peça uma cerveja fria.

domingo, 31 de outubro de 2010

História de Onibus

Um grupo de amigas e eu estavos no onibus indo em direção ao nosso treinamento, estudando, falando, dando risada, enfim. Até que o onibus fez uma curva super fechada, e minha amiga caiu do banco, a gnt nao sabia se ria ou se ajudava, os papeis caindo pra todos os lados, até que ela solta:
"gnt, eu ia me segurar na mulher que tava do meu lado, mas quando eu vi que ela era musçumana preferi cair no chão, vai que ela é intocável e me manda queimar no mármore do inferno..."

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Minha Amiga III

Hoje é aniversário de uma das pessoas envolvidas na história, foi por isso que eu lembrei, vamos lá:

Era um daqueles dias que antecediam a cerimonia de formatura, então todos os formandos deveriam ir a uma determinada loja para provar a beca e tal, fui com uma amiga (vamos chamá-la de LU), experimentar a tal beca. A loja situa-se no centro da cidade, umas ruas bem apertadinhas difício de estacionar, es que chegando em frente à loja tinha uma senhora em seu carro meio que manobrando, mas ela não decidia se estacionava ou se tirava o carro, e ficou nessa, LU muito puta, xingando a mulher, decidiu procurar outra vaga. Estacionamos. Fomos até a loja e a senhora continuava na indecisão, dentro da loja encontramos com outra amiga a MA.

LU com sua boca grande:

- Porra MA, essa mulher aí fora é um coco de pinto, essa vaca não sabe se vai ou se fica...

-Quem?

- Essa do carro preto

-É a minha mãe...



não preciso nem dizer né... não sabia a onde enfiar a minha cara, essa minha amiga LU é assim, ela não se contenta em passar vergonha sozinha.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Minha Amiga II

Uma das minhas series favoritas é House (não vou entra na questão ética, enfim...), e um episódio em especial me fez dar boas gargalhadas. É o “Lucky Thirteen” quinto episódio da quinta temporada. A Thirteen está se pegando com uma menina lá, e a menina, do nada, começa a ter uma convulsão. O House vai até a casa dela para investigar e encontra uma bombinha de asmático. Hum =P

Ele pega a bombinha, vira para o Foreman, e diz:

“Acha que uma bombinha de asma pode ser usada como um brinquedo sexual?”

Gente que criatividade! Tenho uma amiga que teve a mesma sacada, objetos muito estranhos... Nossa essa rendeu muitas risadas.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Minha Amiga

Fatos e Relatos

Por diversos e variados motivos, muitas vezes eu e duas grandes amigas ficamos afastadas. Nunca por briga, somente condições da vida mesmo. Quando estamos juntas, geralmente ficamos uma na casa da outra e dura em média duas semanas. Sempre fazemos besteiras, como em um dia que meu pai acordou de madrugada para pegar água e nos encontrou na sala, uma embaixo da mesa, outra de uma cadeira de balanço e eu enrolada em uns bancos que tem no bar. Nós três estávamos completamente sóbrias, brincando de gincana com uns vinte anos no mínimo. Ele simplesmente nos observou por algum tempo, então deu boa noite e foi dormir.
Desta vez era de madrugada e estávamos cogitando assaltar o bar do meu pai. Nenhuma de nós era menor de idade, mas mesmo assim queríamos ser discretas, muitas vezes faz parte do charme. Meu irmão também participava (não que fosse tão raro) e estávamos espalhados pela área da sala próxima a fonte de bebidas, contando casos e rindo muito, como sempre. Eu fui fazer uma demonstração e durante minha performance, pisei em uma tábua que estava meio solta, a qual emitiu um ruído peculiar.
Uma das meninas arregalou os olhos e falou assustada:
- Que barulho foi esse?!
Ela não é particularmente corajosa, contudo a sala da minha casa à noite e o famigerado corredor em 'L' sempre acrescentam um clima, ainda mais no escuro.
- Foi a tábua - expliquei, meio que pulando no lugar tentando achar o ponto.
- Ai, graças a deus. Eu achei que tivesse um tailandês vindo pelo corredor.

Não preciso dizer que a gargalhada rendeu. Não sei se é meu círculo de pessoas, mas eu realmente admiro a criatividade do pessoal. Não perguntamos o por que de um tailandês, até porque o som parecia aquela batidinha tipicamente oriental (não que justifique um deles, ainda mais de tamanco, vindo pelo meu corredor). Era época de filmes como 'O Grito' e 'O Chamado' que também puxam o terror mais para a terra do sol nascente e eu já expliquei que imaginação não é um problema conosco. Só deixamos o riso fluir, convencidos a seguir com nossos planos de furto.

Sabe, quando vendemos nosso apartamento, eu fiquei um tempão 'fazendo' o tailandês, rindo sozinha.

domingo, 19 de setembro de 2010

Meu Irmão

Fatos e Relatos

Um belo dia, estava em casa e fui tomar meu banho. Quando fui colocar o desodorante, descobri que este estava  praticamente no fim. Já era de noite e eu achei melhor jogar fora no lixo da cozinha, que é bem grande e o meu do quarto é pequeno, ficaria cheio. Como o conteúdo era sobre pressão (eu uso desodorante aerosol), fui esvaziando o frasco pelo corredor, já tinha terminado o produto, restava somente ar comprimido na embalagem.
A minha casa tinha um corredor bem longo em 'L' e de um lado ficava a parte íntima (quartos e tal) e na outra ponta a social (sala, cozinha, etc). Tínhamos convertido o quarto de empregada em um escritório e era onde ficava o computador. Meu pai queria fazer uma porta que ligasse o quarto ao corredor diretamente, mas no momento ainda tinha que atravessar a cozinha e a área de serviço para acessar o local. Fiz minha caminhada contente, me dirigindo para o lixo enquanto esvaziava a latinha, pensando no que faria com o resto do meu fim de semana.
Quando cheguei na cozinha, para meu espanto, meu irmão - que estava no escritório - estava branco, comprimido contra a quina da parede e fitando a porta com uma cara de pânico.
- O que houve? - perguntei, preocupada.
- O barulho, você ouviu?
- Que barulho?
- Um Tsssshhhhh.
Demorou, mas eu entendi:
- Ah, era isso - eu acionei o botão.
- Hm - ele relaxou, meio sem-jeito, e começou a rir.
Acho que eu deveria explicar que meu irmão é meio hipocondríaco e tem uma tendência a exagerar as coisas. Um exemplo disso foi quando ele chamou uma reunião familiar porque estava com hemorragia e na verdade ele simplesmente comera muita beterraba.
- O que você pensou que fosse?
Sem jeito, ele fitou-me e disse:
- Pô, eu estava aqui, aí comecei a ouvir o barulho. Começou baixinho e foi aumentando, como se fosse algo chegando perto (e era mesmo, eu, no caso) Aí eu achei que alguma coisa estava descendo pela ventilação do prédio.
À guisa de explicação: a ventilação do meu prédio era bem grande, até demais. Minha dúvida, contudo, era outra:
- Algo descendo? - preparei-me - Como o quê?
Ele evitou meus olhos por uns instantes:
- Pensei que era uma nave.
Eu me escangalhei de rir. Não se enganem, ele é mais velho que eu.
- Sério, B. E eu só conseguia pensar: droga, eu sabia, sabia, que isso ia acontecer comigo.
- Isso o quê? - indaguei, ainda rindo.
- Abdução.

Meu deus. Eu vi a expressão em seu rosto, o modo que ele se segurava na parede, eu sei que ele realmente estava temeroso. É realmente genial alguém não só confundir o som de um desodorante com de uma nave, mas além disso ter a pura convicção de que estava fadado a passar pela experiência de uma abdução alienígena, veja bem. Super mundano, uma opção sempre presente em nossas mentes.
Imaginem este diálogo:
Moça na plataforma: Será que esse barulho é do trem do metrô chegando?
- Pode ser... - responde sua amiga - Ou talvez dessa vez eles pegaram a gente.
- É. Ou um ou outro. Fato.

Ai ai...

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Meu Namorado

Curta

Estávamos exaustos, era um domingo e após horas de engarrafamento o carro quase superaqueceu (o que envolveu diversos procedimentos emergenciais - eu estava com fome e sou uma péssima companhia nesse estado). Eventualmente descobrimos que a causa era uma blitz.
Ele: Cara, que raiva. Os caras estão de costas, é só pra piorar o trânsito, não é possível. Nessas horas que dá vontade de bater neles com um tapete.
Trânsito é algo que o irrita, sempre tento respeitar a frustração dele. Na minha mente, contudo, a história era outra. Só conseguia indagar: porque, meu bom deus, um tapete?

Bom, meu namorado não é nem um pouco agressivo, contudo ele acabou de comprar dois tapetões. Um é grande demais, não seria viável, mas confesso que olho para o outro de rabo-de-olho.Vou me atentar para a área decorativa. Sei lá, se sair no jornal que alguém foi espancado e o tapete sumir fica a dúvida, né?